Custos de produção de frangos e suínos sobem em fevereiro

Alimentação animal continua como principal fator de alta nos estados produtores

- Da Redação, com Notícias Agrícolas
14/03/2025 09h10 - Atualizado há 2 semanas
Custos de produção de frangos e suínos sobem em fevereiro
Foto: Reprodução

Os custos de produção de frangos de corte e suínos voltaram a subir em fevereiro de 2025, conforme levantamento da Embrapa Suínos e Aves, por meio da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS). Os principais estados produtores e exportadores do país registraram novas elevações, impulsionadas, sobretudo, pelo aumento no preço da ração.

No Paraná, o custo do quilo do frango de corte alcançou R$ 4,87, um aumento de 1,25% em relação a janeiro e de 11,32% nos últimos 12 meses. O Índice de Custo de Produção (ICPFrango) subiu para 377,13 pontos, com a ração representando 68,10% do custo total, após um aumento de 1,71% no mês e de 12,27% no acumulado anual.

Já em Santa Catarina, estado referência na suinocultura, o custo do quilo do suíno vivo atingiu R$ 6,37, marcando uma alta de 0,37% em fevereiro e de 11,82% nos últimos 12 meses. O ICPSuíno avançou para 364,26 pontos, com a alimentação animal respondendo por 72,62% dos custos totais, após um acréscimo de 0,10% no mês e 10,86% no acumulado anual.

A Embrapa destaca que esses índices servem como referência para que avicultores e suinocultores acompanhem a evolução dos custos e tomem decisões estratégicas para suas produções.

Ferramentas de apoio ao produtor

Para facilitar a gestão, a Embrapa disponibiliza o aplicativo Custo Fácil, que gera relatórios personalizados sobre as granjas e permite separar despesas, como mão de obra familiar. O app está disponível gratuitamente para dispositivos Android na Play Store. Além disso, a CIAS oferece uma planilha eletrônica para auxiliar na administração dos custos, que pode ser baixada gratuitamente no site da entidade.

Mudanças recentes nos coeficientes técnicos para o cálculo dos custos de produção também foram implementadas em janeiro de 2025 nos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul. As principais alterações incluem a reformulação das rações e a separação dos custos com transporte de ração dos custos com alimentação animal.


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