O dólar comercial encerrou o dia 3 de fevereiro com mais uma queda, marcando a 11ª consecutiva e acumulando a maior sequência de desvalorizações diárias em 20 anos. A moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,815, uma queda de R$ 0,022 (-0,38%) em relação ao fechamento anterior.
A desvalorização ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um recuo temporário na elevação das tarifas comerciais para produtos mexicanos, o que trouxe alívio ao mercado financeiro.
Após iniciar o dia em alta, com o dólar alcançando R$ 5,90 por volta do meio-dia, a moeda inverteu a trajetória após o anúncio de negociações entre Trump e a presidente do México, Claudia Sheinbaum, para adiar por 30 dias o aumento das tarifas. A cotação do dólar está na menor marca desde 26 de novembro de 2024, e, em 2025, a divisa acumula uma queda de 5,88%.
No mercado de ações, o dia foi de pouca movimentação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.970 pontos, com queda de 0,13%, após alternar entre altas e baixas ao longo do dia. Já o euro comercial, que também apresentou queda, fechou abaixo de R$ 6 pela primeira vez desde 4 de outubro, cotado a R$ 5,981, com um recuo de R$ 0,047 (-1,22%).