A inflação prevista para agosto é de 0,89%, a maior registrada desde o mesmo mês em 2002, que ficou em 1%. Inflação é determinada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em julho ela ficou em 0,72% e em agosto do ano passado, em apenas 0,23%. As informações são da Agência Brasil.
Em doze meses, a inflação está em 9,32%. Nos 8 primeiros meses deste ano, em 5,81%, acima da meta estabelecida pelo Banco Central. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Na prévia de agosto, o principal impacto para a inflação veio do grupo de despesas habitação, que registrou alta de preços de 1,97%, influenciada pela energia elétrica, cujo custo subiu 5%.
Os transportes também tiveram contribuição importante, ao subir 1,11% na prévia do mês. O comportamento do grupo foi influenciado pelas altas de preços da gasolina (2,05%), do etanol (2,19%) e óleo diesel (1,37%). Em média, os combustíveis tiveram inflação de 2,02% no período.
Os alimentos e bebidas tiveram inflação de 1,02%, devido às altas de produtos como tomate (16,06%), frango em pedaços (4,48%), frutas (2,07%) e leite longa vida (2,07%).
O grupo saúde e cuidados pessoais foi o único que apresentou deflação (queda de preços), ao recuar 0,29% na prévia do mês.
Da Redação.