17/04/2024 às 08h51min - Atualizada em 17/04/2024 às 08h51min

Cotação do boi gordo sobe em São Paulo com oferta controlado no mercado

Pastagens favoráveis e escalas de abate equilibradas influenciam o mercado pecuário

- Da Redação, com Notícias Agrícolas e Scot Consultoria
Foto: Divulgação / Embrapa
A Scot Consultoria reportou, nesta terça-feira (16), um cenário favorável para os pecuaristas mesta terça-feira (16), com a cotação do boi gordo apresentando alta em São Paulo. A oferta controlada de boiadas ao mercado, resultado das boas condições das pastagens, tem gerado um ambiente onde os compradores se veem obrigados a oferecer mais pela arroba do boi gordo, impulsionando assim o aumento de preço.

Segundo os dados divulgados pela consultoria, as escalas de abate na praça paulista estão, em média, para 10 dias úteis, indicando uma certa estabilidade no ritmo de oferta. Na manhã de terça-feira, observou-se um aumento de R$ 3 a arroba para o boi destinado ao mercado interno, enquanto os preços para as fêmeas e para o "boi China" permaneceram estáveis.

Dessa forma, a cotação da arroba do boi comum está sendo negociada em R$ 230, enquanto a da vaca gorda em R$ 205 e a da novilha gorda em R$ 220, todos preços brutos e a prazo. Já o "boi China" está sendo cotado em R$ 235 a arroba com um ágio de R$ 5.

A tendência de alta não se restringe apenas a São Paulo. Na região Sudeste de Mato Grosso, o mercado também apresentou variação, com uma elevação de R$ 5 arroba para o boi comum. Os preços das fêmeas permaneceram estáveis. As escalas de abate estão programadas, em média, para 7 dias úteis, indicando um cenário de equilíbrio na oferta.

Por fim, na região Norte de Tocantins, as escalas de abate estão bem posicionadas, com média de 11 dias úteis. Os preços da arroba de todas as categorias de bovinos terminados permaneceram estáveis na comparação diária, com destaque para o boi comum negociado a R$ 210 a arroba, preço bruto e a prazo.

Além das movimentações no mercado interno, a consultoria também destacou o desempenho da exportação de carne bovina in natura. Até a segunda semana de abril, foram exportadas 104,3 mil toneladas, representando um crescimento de 70,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da retração de preço, o volume de embarques elevou o faturamento médio diário do período em 61,2%.

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