Cotação do boi gordo registra quedas em São Paulo e outras regiões do país

Oferta crescente e demanda estagnada afetam os preços do gado em diversas regiões do Brasil

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A cotação do boi gordo registrou queda em São Paulo e outras regiões do país na última sexta-feira (1), de acordo com dados da Scot Consultoria. Combinado com o escoamento lento da carne, o aumento na oferta de gado - em especial de fêmeas - resultou em uma redução nas ofertas de compra tanto do ''boi China'' quanto do boi comum.

Em São Paulo, praça de refêrencia nacional, o preço do boi comum teve queda de R$ 5, passando a ser cotado em R$ 230 a arroba. Vacas e novilhas foram precificadas em R$ 205 e R$ 220, respectivamente, todos os preços brutos e a prazo. A arroba do "boi China" também apresentou baixa de R$ 5, atingindo R$ 235 a arroba com um ágio de R$ 5 a arroba.

Na região de Goiânia, Goiás, observou-se uma queda de R$ 2 a arroba no preço da vaca e de R$ 5 a arroba no preço da novilha. O boi comum foi negociado a R$ 215 a arroba, enquanto vacas e novilhas foram precificadas em R$ 195 e R$ 200, respectivamente. O "boi China" alcançou R$ 225, com um ágio de R$ 10 a arroba.

O mercado no Rio de Janeiro permaneceu estável para todas as categorias, com o boi sendo negociado a R$ 215 a arroba, a vaca a R$ 200 e a novilha a R$ 205, todos os preços brutos e a prazo. Não houve referência para o "boi China" na região.

Em Minas Gerais, o mercado enfrentou um cenário de lentidão, refletindo na queda de R$ 5 a arroba na cotação do "boi China" nas principais praças pecuárias do estado. Na região do Triângulo Mineiro, o boi comum foi cotado a R$ 220 a arroba, enquanto na região de Belo Horizonte, o preço foi de R$ 212 a arroba, ambos a vaca gorda e novilha gorda a R$ 200 a arroba. 

Na região Norte, os preços variaram. O destaque ficou para o "boi China", que foi negociado a R$ 230 a arroba com ágio de R$ 15 a arroba.

Por fim, na região Sul, a cotação da arroba do boi gordo caiu R$ 5, chegando a R$ 210, enquanto a vaca gorda e a novilha gorda foram precificadas em R$ 200 e R$ 210, respectivamente, todos os preços brutos e a prazo.