Estabilidade no mercado do boi é marcada por consumo retraído e oscilações de preços

Escalas em torno de 10 dias e um volume de gado negociado que não se destaca pela quantidade desafiam produtores

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A retração no consumo e a diminuição no ritmo das compras por parte dos frigoríficos criam um cenário desafiador, onde o escoamento da produção tornou-se mais difícil. Com escalas de abate médias em torno de 10 dias e um volume de gado negociado que não se destaca pela quantidade, os pecuaristas buscam estratégias para manter a estabilidade e viabilidade de seus negócios.

No que diz respeito aos preços, a cotação da arroba do boi gordo, da vaca e da novilha gorda refletiu o atual momento, com valores apresentando estabilidade em R$ 235, R$ 208 e R$ 225, respectivamente e considerando valores brutos e a prazo. Destaca-se ainda a negociação do "boi China" a R$ 240 a arroba, com um ágio de R$ 5. 

Na região Sul de Goiás, observa-se uma queda nos preços da vaca e da novilha gorda, com retração de R$ 3 a arroba e R$ 2 a arroba, respectivamente. A arroba do boi, por sua vez, está cotada em R$ 217, refletindo um contexto de cautela por parte dos produtores.

Enquanto isso, no Oeste do Maranhão, o mercado permanece estável para todas as categorias. Os preços se mantêm consistentes, com o boi negociado a R$ 210 a arroba, a vaca a R$ 190 e a novilha a R$ 195, indicando uma relativa tranquilidade na região.

Já em Belo Horizonte, Minas Gerais, apesar da retração de R$ 5 a arroba para o boi comum e o "boi China", as demais categorias permanecem estáveis. O mercado mantém-se atento, com o boi gordo cotado em R$ 215 a arroba, enquanto o "boi China" apresenta um ágio de R$ 20 a arroba, alcançando o valor de R$ 235 a arroba.

Por fim, na região Sul do Tocantins, destaca-se uma queda de R$ 3 a arroba para o boi gordo, embora as demais categorias permaneçam estáveis. Os preços atuais são de R$ 205 a arroba para o boi, R$ 190 a arroba para a vaca e R$ 195 a arroba para a novilha.