Mercado bovino inicia semana com preços firmes em São Paulo

Cotações permanecem estáveis na praça de referência, enquanto movimentações sutis são observadas no mercado de carnes

Foto: Reprodução

No mercado de carnes em São Paulo, a semana teve início com cenário de estabilidade, mantendo os mesmos padrões vistos no encerramento da última sexta (1). Dessa forma, as cotações permaneceram sem grandes variações nesta segunda (4).

Os valores para o "boi comum" estacionaram em R$ 240 a arroba, enquanto o da vaca permaneceu em R$ 220 e o da novilha se manteve em R$ 230, considerando preços brutos e a prazo. Por sua vez, o "boi China" foi negociado por R$ 245 a arroba, preço bruto e a prazo, apresentando um ágio de R$ 5 em relação ao preço convencional.

Na região Sul do Tocantins, houve um movimento ascendente nos preços de todas as categorias. O "boi China" teve um acréscimo de R$ 8 a arroba, o boi comum subiu R$ 7 a arroba, a vaca teve um aumento de R$ 3 a arroba, e a novilha apresentou alta de R$ 5 a arroba. Essas mudanças resultaram nas seguintes cotações - R$ 225 a arroba para o boi comum, R$ 205 para a vaca e R$ 210 para a novilha, com preços brutos e a prazo. O "boi China" foi negociado a R$ 230 a arroba, com um ágio de R$ 5, preço bruto e a prazo.

Exportações
Por outro lado, o mês de novembro registrou um crescimento significativo nas exportações de carne bovina in natura. Foram exportadas 188 mil toneladas, gerando um faturamento de US$863,44 milhões. Esse aumento representa um acréscimo de 26,3% em volume e de 11,0% em faturamento em comparação com o mesmo período do ano anterior, marcando o melhor novembro em volume na série histórica.

No segmento atacadista de carne com osso, a última semana teve boas vendas, refletindo em um aumento nos preços. A carcaça casada de bovinos castrados subiu 1,4% para R$ 15,84 o quilo, enquanto a carcaça de bovinos inteiros teve um acréscimo de 1,2%, chegando a R$ 14,92 o quilo. O preço do frango no mercado atacadista subiu 1,0%, alcançando R$ 7,20 o quilo. Já a cotação da carcaça suína permaneceu estável em R$ 10,10 o quilo. Esta situação reduziu a competitividade da carcaça bovina em relação ao frango e à carcaça suína.