01/11/2023 às 09h34min - Atualizada em 01/11/2023 às 09h34min

Exportações de soja e milho em setembro superam os números de 2022

Embarques desses grãos continuam em alta, com Arco Norte sendo uma rota estratégica

- Da Redação, com Conab
Foto: Divulgação
No mês de setembro de 2023, as exportações de milho e soja mostraram um ótimo desempenho, superando os registros do mesmo mês no ano anterior. De acordo com o Boletim Logístico de outubro divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as exportações de soja tiveram um aumento impressionante de 60%, atingindo 6,4 milhões de toneladas, em comparação com as 4 milhões de toneladas do ano anterior. Da mesma forma, o milho registrou um incremento de 36,45%, totalizando 8,76 milhões de toneladas, em comparação com as 6,42 milhões de toneladas do ano anterior.

Essa tendência de aumento nas exportações se estende quando consideramos o acumulado de janeiro a setembro deste ano. No caso da soja em grão, foram enviadas ao mercado internacional 87,2 milhões de toneladas em 2023, comparadas às 70,4 milhões de toneladas do mesmo período de 2022. Quanto ao milho, as exportações aumentaram em 40,5%, passando de 24,2 milhões de toneladas nos primeiros nove meses do ano passado para 34 milhões de toneladas no mesmo período deste ano.

Os portos do Arco Norte continuam sendo uma via crucial para a exportação desses produtos. Para o milho, em setembro de 2023, os portos dessa região movimentaram 43,3% do total nacional, em comparação com os 34,1% pelo porto de Santos. No caso da soja em grãos, 35,3% do total nacional foi embarcado pelos portos do Arco Norte, superando os 32,5% despachados por Santos.

Além disso, as exportações de farelo de soja do Brasil também cresceram, totalizando 16,9 milhões de toneladas até setembro de 2023, em comparação com os 15,9 milhões do mesmo período no ano passado. No entanto, a principal porta de saída para esse produto ainda é o porto de Santos, com 41,6% das exportações.

No que diz respeito ao mercado de fretes, setembro trouxe ajustes nos preços, particularmente em Mato Grosso, que enfrentou um aquecimento nos preços, atípico para o período, devido a diversos fatores. Em Mato Grosso do Sul, os fretes variaram em relação ao mês anterior, influenciados pelo aumento das cotações internacionais, do dólar e da demanda interna do milho. Em Goiás, a demanda por fretes, especialmente para portos, permaneceu alta, com o milho como produto principal a ser transportado. Já no Distrito Federal, os preços dos fretes para diferentes praças tiveram variações leves em comparação com o mês anterior.


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