08/04/2022 às 07h02min - Atualizada em 08/04/2022 às 09h39min

Cresce 5,6% as exportações de frango em março; no 1º trimestre, o crescimento foi de 10,2%

O Brasil aumentou as suas exportações de frango no mês de março em 5,7%, informou nesta quinta-feira (7) a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Segundo o site CarneTec, foram embarcadas 418,8 mil toneladas.

Os motivos para o crescimento do interesse internacional pela carne de frango brasileira são porque o país mantém um status sanitário que não pode ser colocado em xeque, sem nunca ter registrado a influenza aviária, e pela redução da oferta da proteína que era exportada pela Ucrânia, antes da invasão pela Rússia.

Nos três primeiros meses de 2022, o crescimento foi de 10,2% e o volume exportado chegou a 1,14 milhão de toneladas. O crescimento é em relação às vendas e embarques dos primeiros três meses do ano passado.

A receita também cresceu no mês de março em US$ 771,1 milhões, 27,8% maior do que no mesmo mês do ano passado. No primeiro trimestre, a entrada soma US$ 2,05 bilhões, com uma alta de 31,5%.

Em nota da ABPA, o presidente da entidade, Ricardo Santin, disse que “o setor brasileiro está reforçando a presença internacional este ano, frente ao quadro favorável às importações no mercado global, que sofre os efeitos dos diversos focos de influenza aviária entre os grandes produtores e exportadores”.

“Neste contexto, o fato de nunca ter registrado a enfermidade em seu território se transforma em vantagem competitiva para o Brasil, que tem utilizado o bom fluxo das exportações para compensar as perdas geradas pelas altas históricas nos custos de produção.”

A China continuou sendo o principal mercado em março, e liderou o ranking com a importação de 60,3 mil toneladas do produto, alta de 8,4% em relação a março do ano passado.

O CarneTec informa que “os outros principais destinos foram Japão (39,1 mil toneladas, +10,6%), Emirados Árabes Unidos (36,1 mil t, +59,6%), África do Sul (33,3 mil t, +11,3%) e México (29,2 mil t, +301,9%).”

Rua disse ainda que “com o conflito no Leste Europeu, o Brasil tem sido cada vez mais chamado a reforçar a sua posição como principal exportador do mundo de carne de frango. Em um momento de escassez da oferta internacional, o Brasil reafirma-se ainda mais como um porto seguro e estável para os mais de 140 países que compram a nossa proteína”.

Da Redação

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