O mercado físico do boi gordo segue estável nesta terça-feira (19), com diferenças entre os Estados produtores, informa a Agrifatto. No Norte do País, os negócios com boiadas gordas ocorreram acima da referência, enquanto no Sudeste e Centro-Oeste o ritmo de vendas continua lento, com valores andando de lado e frigoríficos comprando sem pressa.
Em São Paulo, o preço da arroba se manteve em R$ 317,50, média entre o boi comum e o boi China. As 17 praças monitoradas pelo país não registraram alterações, segundo a consultoria. Na segunda-feira (18), sete regiões tiveram valorização: BA, ES, GO, MA, MG, RO e TO.
No mercado paulista, a Scot Consultoria aponta R$ 308/@ para o boi comum e R$ 315/@ para o “boi China”, com ágio de R$ 7/@ sobre o animal sem padrão-exportação.
Sobretudo, as exportações de carne bovina seguem aquecidas. Até a terceira semana de agosto/25, os embarques somaram 135,7 mil toneladas, média diária de 12,3 mil toneladas, aumento de 24,9% em relação ao mesmo período de 2024. O preço médio da tonelada exportada chegou a US$ 5,6 mil, alta de 26,9%.
Apesar disso, o volume negociado nos dois primeiros dias da semana não alongou as escalas de abate, que giram em sete dias úteis na média nacional. No mercado futuro, o contrato para outubro/25 caiu 0,96%, fechando a R$ 320,80/@.
No varejo, a semana começou com giro fraco, e a terça manteve ritmo lento. Há expectativa de leve reação a partir de quinta-feira, com o adiantamento parcial de salários, segundo a Agrifatto. No atacado, a distribuição de carne bovina com osso continua travada, com pedidos próximos de zero.
