Oferta restrita e demanda aquecida mantém preços do suíno vivo em alta em SP, MG e SC

Mercado independente registra valorização semanal; custos de produção seguem em alta e reforçam necessidade de preços firmes

- Da Redação, com Notícias Agrícolas
08/08/2025 08h49 - Atualizado há 8 horas
Oferta restrita e demanda aquecida mantém preços do suíno vivo em alta em SP, MG e SC
Foto: reprodução

O mercado independente da suinocultura encerrou a semana com valorização nas principais praças produtoras do país. Em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, a oferta ajustada de animais e a demanda aquecida por parte dos frigoríficos mantiveram os preços em alta, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (7).

 

De acordo com a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço do suíno vivo em São Paulo subiu 3,17%, passando de R$ 8,26/kg para R$ 8,53/kg. Em Minas Gerais, a valorização foi de 4,94%, de R$ 8,10/kg para R$ 8,50/kg, conforme dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Já em Santa Catarina, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) apontou avanço de 3,74%, com o preço chegando a R$ 8,05/kg.
 

Produtores atribuem a alta à relação entre oferta e demanda, reforçando que a procura intensa por parte dos frigoríficos, que compram no curto prazo, justifica a reação dos preços. Além disso, os custos de produção, que vêm aumentando, reforçam a necessidade de valores que garantam margens de lucro seguras.
 

Para o consultor Alvimar Jalles, da Asemg, o momento é positivo, mas exige cautela. “Altas são sempre bem-vindas, mas, por ora, o mercado é mais inflamado do que sólido. Aproveitemos a onda”, afirmou.

 

 


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