O mercado independente da suinocultura encerrou a semana com valorização nas principais praças produtoras do país. Em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, a oferta ajustada de animais e a demanda aquecida por parte dos frigoríficos mantiveram os preços em alta, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (7).
De acordo com a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço do suíno vivo em São Paulo subiu 3,17%, passando de R$ 8,26/kg para R$ 8,53/kg. Em Minas Gerais, a valorização foi de 4,94%, de R$ 8,10/kg para R$ 8,50/kg, conforme dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Já em Santa Catarina, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) apontou avanço de 3,74%, com o preço chegando a R$ 8,05/kg.
Produtores atribuem a alta à relação entre oferta e demanda, reforçando que a procura intensa por parte dos frigoríficos, que compram no curto prazo, justifica a reação dos preços. Além disso, os custos de produção, que vêm aumentando, reforçam a necessidade de valores que garantam margens de lucro seguras.
Para o consultor Alvimar Jalles, da Asemg, o momento é positivo, mas exige cautela. “Altas são sempre bem-vindas, mas, por ora, o mercado é mais inflamado do que sólido. Aproveitemos a onda”, afirmou.