O mercado futuro de milho encerrou o pregão desta terça-feira em queda na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), influenciado por perspectivas de grande oferta global. A colheita em ritmo acelerado no Brasil e o bom desempenho das lavouras nos EUA contribuíram para o viés negativo.
De acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), 73% das lavouras americanas estão em boas ou excelentes condições, o maior índice dos últimos nove anos. A colheita da segunda safra brasileira alcançou 75,2% da área estimada, segundo a Conab, superando os 66,1% da semana anterior.
Apesar do cenário de pressão, a desaceleração do dólar e a venda de 128 mil toneladas de milho por exportadores dos EUA suavizaram as perdas. A operação, feita para destino não revelado, será concluída na temporada 2025/26.
Os contratos com entrega em setembro/25 encerraram o dia a US$ 3,81 ½ por bushel, com queda de 5,50 centavos (–1,42%). Para dezembro/25, a baixa foi de 5,00 centavos (–1,22%), fechando a US$ 4,02 por bushel.