Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa na quinta-feira (31), completando seis sessões consecutivas de queda e acumulando desvalorização de cerca de 4% no mês de julho. O cenário segue pressionado por fundamentos tanto do lado da oferta quanto da demanda.
Com clima favorável no cinturão agrícola dos Estados Unidos, a expectativa é de uma safra robusta. Já do lado da demanda, a retração chinesa nas compras adiciona tensão, com pouca perspectiva de retomada a curto prazo.
Além disso, rumores de um possível acordo entre a União Europeia e a Indonésia para redução de tarifas sobre o óleo de palma provocaram queda nas cotações do óleo de soja.
A soja em grão para setembro caiu 6,25 centavos (0,64%), encerrando a US$ 9,69½ por bushel. A posição novembro fechou a US$ 9,89¼, recuo de 6,50 centavos (0,65%). No farelo, houve alta de 0,41%, enquanto o óleo caiu 2,22%.