O mercado independente de suínos voltou a registrar valorização na quinta-feira (31), encerrando um ciclo de quatro semanas consecutivas de queda nas principais regiões produtoras do país. A retomada é atribuída ao início de mês e à redução dos estoques, fatores que reforçaram o otimismo entre suinocultores e frigoríficos.
Em São Paulo, segundo a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o quilo do suíno vivo subiu 1,33%, passando de R$ 8,26 para R$ 8,37. Em Minas Gerais, o avanço foi ainda mais expressivo: 3,85%, com o preço saltando de R$ 7,80 para R$ 8,10, de acordo com a Associação dos Suinocultores do Estado (Asemg).
"Trump abalou expectativas e reduziu estoques, o que abriu espaço para alta", destacou Alvimar Jalles, consultor de mercado da Asemg.
Em Santa Catarina, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) indicou leve alta de 0,78%, com o preço passando de R$ 7,70 para R$ 7,76 por quilo.
Apesar da recuperação pontual, o indicador semanal do LAPESUI/UFPR apontou queda média de 1,92% entre os dias 24 e 30 de julho, fechando a R$ 7,67. No comparativo mensal, o Paraná acumula baixa de 3,68%.