O mercado brasileiro de milho segue com postura retraída por parte dos consumidores, que fecham apenas negócios pontuais enquanto aguardam maior oferta decorrente da colheita da safrinha. Em estados como Paraná e São Paulo, atrasos na colheita devido às recentes chuvas deixam os agentes atentos ao impacto climático.
Por sua vez, os produtores avançam na fixação de oferta, porém de forma cautelosa, acompanhando os movimentos dos futuros do milho em bolsas internacionais, a valorização do real frente ao dólar e a paridade de exportação. O relatório do USDA, previsto para ser divulgado em breve, também é esperado com expectativa pelo mercado.
No Porto de Santos, o preço da saca oscila entre R$ 66 e R$ 70, enquanto no Porto de Paranaguá varia de R$ 63 a R$ 69. Nos estados produtores, como Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, as cotações também mantêm estabilidade dentro de faixas semelhantes.
Na Bolsa de Chicago, os contratos de milho para julho subiram 0,57%, a US$ 4,39 1/2 por bushel, sustentados por boas perspectivas de produção nos EUA e pela queda do dólar. Analistas projetam uma safra americana de 15,795 bilhões de bushels para 2025/26, ligeiramente abaixo da previsão anterior, mas ainda superior à safra passada.
O dólar comercial opera em leve baixa, cotado a R$ 5,5348, favorecendo os preços domésticos e mantendo o mercado em alerta sobre as próximas movimentações.