O mercado do boi gordo iniciou a semana com preços acomodados nesta segunda-feira (17), resultado de dificuldades os frigoríficos na composição das escalas de abate. Os desafios em garantir oferta suficiente têm levado os produtores a tentativas de compra em patamares mais elevados.
Segundo a consultoria Safras & Mercado, a redução na disponibilidade de fêmeas em diversas regiões do país também tem contribuído para a sustentação dos preços no mercado brasileiro.
As exportações seguem em excelente nível, consolidando o Brasil como a principal opção global para o fornecimento de carne bovina. A competitividade do país em relação aos concorrentes reforça a forte demanda externa, o que ajuda a manter os preços firmes internamente.
Na cotação da arroba, São Paulo registrou uma média de R$ 311,83 a prazo, valor ligeiramente acima da referência anterior de R$ 311,33. Em Goiás, o valor subiu para R$ 297,14, enquanto em Minas Gerais permaneceu estável em R$ 285.
No Mato Grosso do Sul, a arroba foi negociada a R$ 294,89, e no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 299,39, também sem variações expressivas.
No mercado atacadista, os preços se mantiveram firmes ao longo da segunda-feira (17). No entanto, as perspectivas para novos reajustes no curto prazo são limitadas, uma vez que a segunda metade do mês costuma apresentar menor demanda por carne bovina.
O quarto traseiro segue cotado a R$ 25 por quilo, o quarto dianteiro a R$ 18,50 por quilo e a ponta de agulha permanece em R$ 17 por quilo.
