A Marfrig anunciou nesta segunda (6) que possui mais seis plantas habilitadas pela China para exportação àquele país, na América Latina. Além das sete do Brasil, são mais quatro no Uruguai e duas na Argentina. Por esse motivo, segundo a companhia, mesmo com a suspensão dos embarques da carne bovina brasileira, a Marfrig deve continuar com as exportações.
A suspensão ocorreu por conta dos casos atípicos da doença da Vaca Louca notificados na semana passada nos estados de Minas Gerais e Mato Grosso.
Em nota emitida pela companhia, a Marfig alega que por se tratarem de casos atípicos “a OIE deveria manter inalterado o status do Brasil, que atualmente possui status de risco insignificante, encerrando o episódio”.
Leia nota emitida pela companhia nesta segunda (6)
A Marfrig Global Foods S.A. (“Marfrig” ou a “Companhia”, – B3: MRFG3 e ADR Nível 1: MRRTY), vem informar a seus acionistas e ao mercado em geral, que o MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, notificou a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) sobre casos atípicos de EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina) em dois animais nos estados de Minas Gerais e Mato Grosso. Estes casos resultaram na auto suspensão temporária de emissões de certificados sanitários para exportação de carne bovina do Brasil para a China. De acordo com o MAPA, essa suspensão tem como base um protocolo bilateral de inspeção entre os dois países.
Por se tratarem de casos de EEB atípicos, a OIE deveria manter inalterado o status do Brasil, que atualmente possui status de risco insignificante, encerrando o episódio. O tratamento que vem sendo dado ao caso comprova a eficiência e a transparência dos mecanismos brasileiros de rastreabilidade e de controle sanitário.
A Marfrig possui, na América do Sul, treze plantas habilitadas para China, sendo que o Brasil possui sete habilitações, seguido do Uruguai com quatro e Argentina com duas. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, as exportações brasileiras da Marfrig para o mercado chinês representaram 5,6% da receita líquida consolidada.
A Marfrig acredita que a situação está dentro dos parâmetros regulares envolvendo questões sanitárias e espera que as exportações sejam retomadas em breve.
Da Redação