O mercado do boi gordo permaneceu sem grandes alterações nos preços durante esta terça-feira (25), com compradores tentando reduzir os valores em R$ 5 a R$ 10 por arroba abaixo do preço de referência, mas sem efetivação de negócios até o momento.
Além disso, alguns frigoríficos continuam fora das compras, o que mantém a estabilidade na cotação de todas as categorias de animais. As escalas de abate atendem, em média, a dez dias, indicando um fluxo contínuo, mas sem grande pressão sobre a oferta.
Em São Paulo, a cotação do boi permaneceu fixada em R$ 315, com preços brutos e a prazo. Em Belo Horizonte (MG), os valores se estabilizaram em R$ 280, enquanto Campo Grande (MS) e o norte de Mato Grosso ficaram em R$ 303 e R$ 305, respectivamente.
Em contrapartida, no Paraná, a oferta de animais está razoável, mas o escoamento da carne segue relativamente fraco. Diante desse cenário, os preços recuaram R$ 5 a arroba para o boi gordo e R$ 3 para a novilha. As escalas de abate no estado estão, em média, para 11 dias.
Ainda, no Espírito Santo, o mercado está bem abastecido, o que levou a uma queda de R$ 5 em todas as categorias. Com isso, as escalas de abate se alongaram nos últimos dias, atingindo, em média, 14 dias.
Até a terceira semana de fevereiro, as exportações de carne bovina in natura totalizaram 153,1 mil toneladas. A média diária de embarques foi de 10,2 mil toneladas, representando um crescimento de 8,6% em relação a fevereiro de 2024. O preço médio da tonelada exportada ficou em US$4,9 mil, registrando uma alta de 9,0% na comparação anual.
O aumento das exportações reflete a demanda aquecida no mercado externo, apesar das oscilações internas nos preços da arroba do boi gordo.
