As vendas de carne bovina no mercado interno durante a primeira quinzena de março serão determinantes para a formação dos preços no curto prazo, segundo análise de Fernando Henrique Iglesias, consultor da Safras & Mercado.
No mercado físico, há tentativas de compra em patamares mais baixos, especialmente na região Norte, enquanto a oferta de fêmeas ainda se mantém elevada, facilitando a composição das escalas de abate pelas indústrias frigoríficas.
Em São Paulo, a arroba do boi gordo a prazo foi cotada a R$ 313,42, registrando queda em relação aos R$ 314,58 da sexta-feira anterior. Em Goiás, o valor permaneceu estável em R$ 298,57. Minas Gerais também apresentou leve recuo, passando de R$ 305,59 para R$ 305,32.
Já no Mato Grosso do Sul, a cotação caiu de R$ 303,86 para R$ 303,07, enquanto em Mato Grosso o preço foi de R$ 303,58 para R$ 303,18.
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. O início do mês, com a entrada dos salários na economia, pode estimular o consumo doméstico e influenciar novas movimentações no mercado. O quarto traseiro da carcaça bovina manteve o valor de R$ 23,80 por quilo, enquanto o quarto dianteiro e a ponta de agulha permaneceram cotados a R$ 17 por quilo.
No câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 0,43%, sendo negociado a R$ 5,7290 para venda e R$ 5,7270 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6943 e a máxima de R$ 5,7363. No acumulado da semana, a valorização foi de 0,57%.
