O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços relativamente estáveis na maior parte do país ao longo desta segunda (17). Entretanto, em Mato Grosso, as cotações apresentaram recuo, influenciadas pela maior pressão exercida pelos frigoríficos locais.
Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as indústrias frigoríficas seguem buscando diminuir os valores pagos pela arroba, aproveitando-se de escalas de abate mais confortáveis.
“O cenário traçado para o curtíssimo prazo ainda aponta para as indústrias tentando pressionar o mercado, considerando a posição um pouco mais confortável das escalas de abate. Exportações em bom nível ainda são uma variável importante, oferecendo alguma sustentação aos preços”, destacou Iglesias.
Nos principais estados produtores, os preços médios da arroba do boi gordo com prazo de 30 dias foram registrados da seguinte forma: São Paulo: R$ 320; Goiás: R$ 295; Minas Gerais: R$ 290; Mato Grosso do Sul: R$ 305; e Mato Grosso: R$ 305.
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados, sem espaço para reajustes significativos ao longo da segunda quinzena do mês. O quarto dianteiro continua precificado a R$ 17 por quilo, enquanto a ponta de agulha mantém o valor de R$ 17,50. O quarto traseiro segue negociado a R$ 25.
No cenário cambial, o dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,26%, sendo negociado a R$ 5,7119 para venda e a R$ 5,7099 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6952 e a máxima de R$ 5,7217.
