O Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) descobriu uma enzima que pode transformar óleo de milho em biocombustíveis avançados, incluindo bioquerosene de aviação (SAF) e diesel verde (HVO).
A enzima remove o oxigênio dos ácidos graxos, convertendo-os em moléculas semelhantes às do refino de petróleo.
A descoberta, possibilitada pelo acelerador de partículas Sirius em Campinas, foi financiada pela Sinochen, incorporada pela Prio, com um investimento de R$ 10 milhões.
Atualmente, o óleo de milho, subproduto da produção de etanol, tem poucas aplicações comerciais. No entanto, segundo a pesquisadora Letícia Zanphorlin, do CNPEM, o laboratório planeja estudar outras matérias-primas, como babaçu e macaúba, no futuro.