18/12/2024 às 08h44min - Atualizada em 18/12/2024 às 08h44min
Preços do boi gordo permanecem estáveis, mas fatores ainda preocupam
Evolução no atacado, escalas de abate e condições das pastagens devem ser monitoradas nas próximas semanas
- Da Redação, com Canal Rural
Foto: Divulgação O mercado físico do boi gordo registrou movimentação mais fraca nesta terça-feira (17), com frigoríficos operando de forma cadenciada e escalas de abate confortáveis em várias regiões do país, segundo análise da consultoria Safras & Mercado. A expectativa é de que novos reajustes no curto prazo sejam difíceis, com liquidez reduzida até o fechamento do ano.
Allan Maia, analista da consultoria, destaca que o mercado deve enfrentar desafios logísticos devido a paradas programadas em diversas unidades frigoríficas. Ainda assim, ele ressalta que três pontos devem ser acompanhados com atenção nas próximas semanas: a evolução do atacado, as escalas de abate e as condições das pastagens.
Os preços da carne bovina nas principais regiões do país permanecem variados, mas dentro de um cenário de relativa estabilidade. Em São Paulo, os preços seguem estáveis, com a arroba sendo negociada entre R$ 310 e R$ 320. Em Minas Gerais, observa-se uma ligeira queda, com valores oscilando entre R$ 305 e R$ 310.
Goiás apresenta cotações acomodadas em R$ 300, enquanto Mato Grosso do Sul registra estabilidade, com Campo Grande alcançando até R$ 320. Por fim, em Mato Grosso, os preços continuam firmes, com a arroba sendo comercializada a R$ 300 na região de Rondonópolis.
Atacado
No mercado atacadista, houve leve queda nos preços. O quarto dianteiro recuou vinte centavos, ficando a R$ 20,30 o quilo, enquanto o quarto traseiro foi precificado a R$ 26,80. A ponta de agulha manteve-se em R$ 19,50.
Maia também destaca a concorrência com proteínas substitutas, como a carne de frango, que segue com alta atratividade no mercado. A reposição entre atacado e varejo deve perder força à medida que o varejo já está abastecido para as festas de fim de ano.