24/10/2024 às 11h21min - Atualizada em 24/10/2024 às 11h21min

Preços do boi gordo variam entre R$ 305 e R$ 310 nas praças paulistas

Arroba bovina segue em alta, sendo comercializada acima de R$ 300 em diversas regiões

- Da Redação, com Canal Rural
Foto: arquivo pessoal
O mercado do boi gordo continua em alta nesta quarta-feira (23), com a arroba ultrapassando os R$ 300 em várias partes do Brasil. Em São Paulo, as negociações variam entre R$ 305 e R$ 310 por arroba, podendo chegar a R$ 320 em alguns casos, a prazo.

No Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, os preços variam entre R$ 300 e R$ 305 por arroba, a prazo. Em Mato Grosso do Sul, nas regiões de Naviraí e Campo Grande, o boi gordo também é negociado a R$ 305, a prazo. Já em Mato Grosso, as negociações em Rondonópolis e Cuiabá registram valores de até R$ 300 por arroba, a prazo.

Embora o mercado esteja aquecido, Maia alerta que o consumidor brasileiro, pressionado pela alta dos preços, está no limite de sua capacidade de absorver novos reajustes, o que pode impactar o mercado interno nos próximos meses.

Mercado segue sem sinais de queda no curto prazo
O movimento de alta dos preços do boi sem não demonstra sinais de desaceleração, conforme análise de pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Os especialistas ressaltam que, apesar da importância dos confinamentos nas escalas de abate durante o segundo semestre, especialmente no último trimestre, a oferta de animais a pasto é crucial para a formação dos preços. A escassez de chuvas no segundo trimestre deste ano provocou um aumento nas vendas, enquanto as queimadas acima do normal em agosto e setembro intensificaram ainda mais a comercialização de lotes prontos para abate.
 
Além disso, os frigoríficos firmaram contratos significativos relacionados a rebanhos confinados. No entanto, esses animais não são suficientes para suprir a demanda crescente do mercado doméstico e externo, que segue estabelecendo novos recordes.

Essa situação resultou em uma oferta limitada para preencher as escalas de produção, o que tem gerado reajustes de preços ainda expressivos, persistentes desde o início de agosto, conforme levantamentos do Cepea.

 

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