14/10/2024 às 10h30min - Atualizada em 14/10/2024 às 10h30min

​Embrapa recomenda vazio sanitário de 2 anos para combate à doença de bananeiras

Objetivo é erradicar a murcha-bacteriana, que afeta plantações na Amazônia

- Da Redação, com Canal Rural
Foto: Reprodução
Pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental e Embrapa Roraima recomendam um vazio sanitário de 24 meses para o combate à murcha-bacteriana, também conhecida como moko da bananeira, em áreas de terra firme afetadas pela doença.
 
Causada pela bactéria Ralstonia solanacearum raça 2, a praga é considerada uma das mais destrutivas para a cultura da banana, especialmente em regiões de várzea da Amazônia, onde as inundações anuais favorecem a disseminação do patógeno.
 
A bactéria é encontrada em estados como Amapá, Amazonas, Roraima, Pará, Pernambuco, Rondônia e Sergipe, sob controle oficial. Em áreas alagadiças, as enchentes espalham o patógeno ao longo dos rios, tornando a erradicação da doença quase impossível.
 
Já em terra firme, o moko é considerado um patógeno transitório, sobrevivendo apenas na presença de resíduos das plantas hospedeiras.
 
O vazio sanitário recomendado prevê a eliminação total das bananeiras por dois anos, seguido pelo cultivo de outras culturas, como mandioca e abacaxi. Após esse período, o replantio com mudas saudáveis pode ser realizado, evitando o uso de material contaminado oriundo de áreas de várzea.

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