Preços do Boi China e fêmeas registram novas altas em São Paulo e Goiás

Cotação do animal para exportação sobe em meio à redução da oferta de fêmeas e escalas mais curtas

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O mercado pecuário registrou aumento nas cotações do Boi China e das fêmeas em São Paulo, segundo levantamento da Scot Consultoria desta terça-feira, 27. A diminuição da oferta de animais, especialmente fêmeas, e a redução das escalas de abate para cerca de nove dias estão impulsionando a alta dos preços.

Enquanto a arroba do boi gordo se manteve estável a R$ 238, a vaca teve um aumento de R$ 4, sendo negociada a R$ 215, e a novilha subiu R$ 3, alcançando R$ 228. O Boi China também registrou elevação de R$ 2, sendo cotado a R$ 240 com um ágio de R$ 2.
 
No estado de Goiás, escalas mais curtas - em média de sete a oito dias - e a oferta reduzida impulsionam os preços. Em Goiânia, o boi gordo subiu R$ 1 a arroba, sendo comercializado a R$ 225 a arroba, enquanto as fêmeas registraram altas mais significativas: a vaca subiu R$ 3 a arroba, para R$ 215, e a novilha alcançou R$ 220, um acréscimo de R$ 3 a arroba.

No sul goiano, a estabilidade prevaleceu para o boi gordo a R$ 225 a arroba, mas as fêmeas continuaram em alta. A vaca e a novilha estão apregoadas em R$ 216 e R$ 220, respectivamente.
 
Em contrapartida, o mercado seguiu estável no Rio de Janeiro. O boi gordo permanece cotado a R$ 230 a arroba, a vaca a R$ 210 e a novilha a R$ 214. A região também não possui referência para o Boi China.

No mercado de exportação de carne bovina in natura, o Brasil exportou, até a quarta semana de agosto, 164,1 mil toneladas, com uma média diária de 9,6 mil toneladas, superando em 19,8% o desempenho médio do mesmo período em 2023. No entanto, o preço médio da tonelada caiu 1,3%, chegando a US$ 4,5 mil.