18/07/2024 às 09h38min - Atualizada em 18/07/2024 às 09h38min

​Oferta de milho no Brasil deve recuar em 2024, mas estoques finais devem subir

Safras & Mercado projeta queda na produção e nas exportações do produto

- Da Redação, com Safra & Mercado
Foto: Reprodução
A oferta interna de milho no Brasil deve recuar em 2024 na comparação com a safra anterior, segundo projeções da Safras & Mercado. A estimativa é de que o volume disponível seja de 134,966 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 7,49% em relação às 145,771 milhões de toneladas de 2023.

A principal causa do recuo na oferta é a queda estimada na produção de milho, que deve totalizar 125,560 milhões de toneladas neste ano. Esse volume é 10,46% menor do que as 140,058 milhões de toneladas colhidas na safra anterior. A redução é atribuída a diversos fatores, como a menor disponibilidade de água em algumas regiões e a migração de área para outros cultivos, como a soja.

Outro fator que contribui para a queda na oferta é a expectativa de recuo nas exportações de milho. As projeções indicam que o Brasil deve exportar 40,180 milhões de toneladas de milho em 2024, volume 26,54% inferior às 54,596 milhões de toneladas embarcadas na safra anterior. Essa redução se deve principalmente à menor demanda dos principais mercados importadores, como China e União Europeia.

Apesar da queda na oferta e nas exportações, o Brasil deve importar mais milho em 2024. A estimativa é de que o país adquira 1,4 milhão de toneladas da proteína no mercado internacional, volume 6,78% superior ao registrado na safra anterior, de 1,312 milhão de toneladas. O aumento das importações é justificado pela necessidade de suprir a demanda interna, que deve se manter estável em 2024, na faixa de 124,651 milhões de toneladas.

Um ponto positivo para o mercado brasileiro de milho é a expectativa de aumento nos estoques finais. As projeções indicam que os estoques de passagem para a safra 2024 devem totalizar 10,315 milhões de toneladas, volume 28,78% superior ao registrado na safra anterior, de 8,006 milhões de toneladas.

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