Cotação do Boi China tem alta de R$ 2 em São Paulo

Frigoríficos oferecem ágio após nove dias de estabilidade; exportações de carne bovina in natura seguem robustas

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Após nove dias de estabilidade, as indústrias frigoríficas em São Paulo abriram as compras nesta quarta, 10, com uma alta de R$ 2 por arroba para o Boi China. Os preços das demais categorias mantiveram-se inalterados em comparação com a última atualização de mercado.
 
Atualmente, o preço do boi gordo na praça paulista está fixado em R$ 220 por arroba, enquanto a vaca é cotada a R$ 197 e a novilha a R$ 212. Já o Boi China está sendo comercializado a R$ 227 por arroba, representando um ágio de R$ 7 sobre o preço padrão. Todos os valores são brutos e com prazo.
 
No Espírito Santo, as indústrias retomaram as atividades oferecendo um acréscimo de R$ 5 por arroba para boi gordo, vaca e novilha, e de R$ 8 por arroba para o Boi China. Os preços ficaram em R$ 205 por arroba para o boi gordo, R$ 190 para a vaca e R$ 195 para a novilha. O Boi China está sendo negociado a R$ 213 por arroba, com ágio de R$ 8. Todos os valores são brutos e com prazo.
 
Em Mato Grosso do Sul, devido à entressafra e à redução na disponibilidade de boiadas, as cotações subiram. Na região de Dourados, as compras foram abertas com acréscimo de R$ 3 para o boi e R$ 5 para as fêmeas. Assim, os preços se estabeleceram em R$ 220 por arroba para o boi gordo, R$ 205 para a vaca e R$ 210 para a novilha.
 
Na região de Campo Grande, houve um aumento de R$ 3 por arroba para o boi e para a vaca, enquanto o preço da novilha permaneceu estável. Os valores são de R$ 220 para o boi gordo, R$ 200 para a vaca e R$ 210 para a novilha. Em Três Lagoas, as cotações das fêmeas subiram R$ 2 por arroba.
 
Os preços do Boi China também variaram na praça sul-mato-grossense. Em Dourados e Campo Grande, está cotado a R$ 222 por arroba, com ágio de R$ 2. Já em Três Lagoas, o animal destinado ao mercado externo é negociado a R$ 231 por arroba, representando um ágio de R$ 9 sobre o preço padrão. Todos os valores são brutos e com prazo.
 
Exportação de carne bovina in natura
A primeira semana de julho registrou um volume exportado de 54,2 mil toneladas de carne bovina in natura, com uma média diária de 10,8 mil toneladas. Esse desempenho superou em 41,6% a média diária do mesmo período de 2023. A cotação média está em US$4,4 mil por tonelada, representando uma queda de 6,4% em comparação com julho de 2023. No entanto, o faturamento médio diário do período aumentou 32,5%.