04/07/2024 às 09h26min - Atualizada em 04/07/2024 às 09h26min
Suíno vivo e carne iniciam julho em alta com menor oferta e demanda externa aquecida
Sul do país lidera valorizações devido à menor oferta e aumento da demanda externa
- Da Redação, com Cepea
Foto: Divulgação Nelson Morés / Embrapa Os preços do suíno vivo e da carne começaram o mês de julho em alta na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo pesquisadores nesta quinta-feira, 4, as valorizações mais intensas do vivo no mercado independente nos últimos dias foram observadas nas praças do Sul do país.
Produtores locais consultados pelo Cepea afirmam que o cenário de alta se deve à menor oferta de animais em peso ideal para abate e à demanda externa aquecida pela proteína brasileira. Os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, que são os três maiores exportadores de produtos de origem suinícola, estão se beneficiando dessa demanda crescente.
Além disso, colaboradores do Cepea relatam que alguns frigoríficos mineiros e paulistas estão mais ativos no mercado, intensificando a aquisição de lotes extras de animais. Esse movimento tem contribuído para a elevação dos preços do suíno vivo nessas regiões.
No mercado atacadista, pesquisas do Cepea mostram que o comportamento de preços da carne tem acompanhado o ritmo de alta do vivo, sinalizando uma demanda doméstica aquecida. O pagamento de salários de grande parte da população, que ocorre ainda nesta semana, também está elevando o poder de compra do consumidor e reforçando a tendência de alta nos preços da carne suína.