02/07/2024 às 09h36min - Atualizada em 02/07/2024 às 09h36min
Julho com expectativas melhores para a arroba do boi
Fabiano Reis
Foto: Arquivo pesssoal Há muitas expectativas para o mês de julho em relação aos mercados do boi gordo e da carne bovina. O período já começa com estabilidade nos preços da arroba, com a comprovação que o pior já passou. No lado da carne bovina, a indústria frigorífica exportadora segue com forte ritmo de embarques e com um dólar muito favorável para alongar as margens em “Reais”.
Um dos principais fatores que marcam o período é a redução na oferta de gado pronto para abate, algo já percebido no mês de junho e que marcou, com bastante clareza, houve redução em diversos estados de animais prontos para o abate e uma queda importante na participação de fêmeas na formação dos lotes indo para a industrialização.
A redução na oferta de animais já impactou a média nacional de dias garantidos de abates na indústria frigorífica, para dez, um bom volume ainda, mas com bem menos folga do que a vista em maio e na primeira semana de junho. O cenário tem se mostrado mais propício a altas em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul. Uma sinalização interessante é a ausência de bovinos para abate em regiões produtoras do Paraná.
Nesta semana a Secretaria de Comércio Exterior traz o levantamento final das exportações brasileiras. No caso da carne bovina é esperado um novo recorde registrado no ano de 2024. Os importadores seguem sinalizando aumento de demanda sobre o produto brasileiro que já é bem competitivo no cenário internacional, a arroba mais barata produzida (em dólar) e ganhou diferencial maior com a forte desvalorização do Real frente a moeda norte-americana.