O mercado pecuário brasileiro segue nesta semana com alguma expectativa de firmeza e estabilidade, mas sem nenhum argumento que justifique, frente a uma oferta mais consistente de boiadas, alguma elevação na arroba do boi gordo. Entretanto, as escalas seguem sem alterações com reduções ou altas pontuais nas praças produtoras do Brasil.
Sem novidades no mercado, o que temos visto é uma oferta mais expressiva e o mercado futuro, mais nerval, reagindo com valores mais baixos e pouco animadores, se comparado aos preços sugeridos nas mesmas posições há alguns meses. Neste cenário, o mercado reflete a expectativa de maior oferta, a posição de outubro/25, fechou a segunda-feira, em R$ 310,05; novembro em R$ 318,50; dezembro R$ 323,75 e janeiro/26 em R$ 327,45 por arroba.
O fator de demanda doméstica, na segunda quinzena, somada a uma oferta maior e com valores mais competitivos das carnes de frango e suíno, têm estancado uma demanda maior por carne bovina, com preços menos competitivos no mercado interno brasileiro.
As exportações de carne bovina in natura, fresca e congelada atingiram, em duas semanas, 137,2 mil toneladas, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior. A média diária embarcada alcançou 13,7 mil toneladas, alta de 14,6%. Os preços médios da tonelada de carne bovina estão em US$ 5.617, são 24,4% de alta frente ao mesmo período do ano passado.
