Mercado do boi gordo apresenta cenário de pressão em São Paulo

Fim da 'safra de capim' leva a queda nas cotações do boi gordo em diferentes regiões do país

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As cotações do mercado bovino em São Paulo estão pressionadas com o fim da ''safra de capim'' ganhando força Brasil afora.  Os compradores da região estão confortáveis e as escalas de abate avançaram, com programas para, em média, 15 dias. Na ponta vendedora, com precipitações de nível baixo ou nulo, a massa e qualidade das pastagens é reduzida e a necessidade de venda dos bovinos cresce para conter a pressão nos sistemas de pastagem.

A cotação do boi gordo está apregoada em R$ 227 a arroba, a da vaca em R$ 205 e a da novilha em R$ 220. Para a arroba do "boi China", queda de R$ 2, apregoado em R$ 230 com ágio de R$ 3. Preços brutos e a prazo.

Em Marabá e Redenção, no Pará, a oferta de bovinos está maior, as escalas mais longas e os preços pressionados. Na primeira região foi registrada queda de R$ 5 a arroba para a cotação da vaca gorda e estabilidade para as demais categorias. O boi gordo está apregoado em R$ 210 a arroba, a vaca em R$ 180 e a novilha em R$ 190.

Já em Redenção, a cotação do boi gordo caiu R$ 2 a arroba e a das demais categorias seguiram em estabilidade. O boi gordo está sendo negociado em R$ 203 a arroba, a vaca e novilha gordas estão apregoadas em R$ 180 e R$ 192, respectivamente.

Em Goiás, também houve queda de R$ 2 a arroba para o boi gordo destinado ao mercado interno, cotado em R$ 208 a arroba, em Goiânia e no Sul de Goiás. A cotação do boi China está em R$ 215 a arroba, com ágio de R$ 7.