O Brasil enfrenta um novo desafio no controle da influenza aviária, com o registro de três novos focos de alta patogenicidade em aves silvestres no mês de fevereiro, após um período de 45 dias sem qualquer caso confirmado da doença, conforme dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Os registros ocorreram em diferentes localidades do país: Itapemirim, no Espírito Santo; Macaé, no Rio de Janeiro; e Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. As espécies afetadas foram o trinta-réis-boreal e a ave caraúna. Anteriormente, o último foco havia sido identificado em 18 de dezembro de 2023.
Desde o primeiro caso confirmado em maio de 2023, o Mapa já contabiliza 151 focos de gripe aviária em animais silvestres e três em aves de subsistência no território brasileiro. Importante destacar que o país permanece livre da doença em aves do setor produtivo.
Diante desse cenário, o Ministério da Agricultura lançou em 10 de fevereiro uma campanha publicitária de âmbito nacional, visando reforçar as medidas de combate à gripe aviária. A iniciativa destaca a importância de evitar o contato direto com aves silvestres e mamíferos marinhos doentes ou mortos, como forma de prevenir a propagação do vírus entre diferentes espécies.
Com duração prevista de dois meses, a campanha busca sensibilizar a população para a adoção de medidas preventivas, contribuindo assim para a identificação precoce de focos e para a contenção da circulação do vírus. Os materiais serão veiculados em diversos meios de comunicação, incluindo comerciais de TV, redes sociais, publicidade em áreas urbanas, rádio, revistas e jornais, conforme comunicado emitido pelo Mapa na última sexta-feira (16).