Paraná reforça combate ao greening, que ameaça à citricultura

Medidas de erradicação, fiscalização e conscientização visam proteger os pomares de citros do estado

Foto: Divulgação

O estado do Paraná está intensificando suas ações de combate ao greening, uma doença que representa uma séria ameaça à citricultura local. As estratégias adotadas incluem a erradicação de plantas doentes, a fiscalização rigorosa da venda de mudas e a conscientização dos produtores.

O greening é uma doença transmitida pelo psilídeo asiático dos citros, um inseto que se alimenta da seiva das plantas cítricas. Os sintomas incluem a queda prematura dos frutos, deformações e redução do tamanho das frutas, o que afeta a qualidade e a produtividade dos pomares.

Até o momento, o greening já foi detectado em 133 municípios paranaenses, tornando o combate à doença uma prioridade para proteger a indústria de citros do estado.

A erradicação de plantas doentes é uma das principais medidas para controlar o greening, sendo realizada em propriedades rurais e urbanas, abrangendo tanto pomares comerciais quanto árvores frutíferas de uso doméstico. A prefeitura de Paranavaí, no Noroeste do estado, já iniciou o processo de corte de plantas contaminadas, começando pela Vila Rural São João.

Além disso, a fiscalização da venda de mudas desempenha um papel crucial na prevenção da disseminação do greening. No Paraná, o comércio de plantas por venda ambulante é proibido, com o objetivo de impedir a propagação da doença.

A conscientização dos produtores também é essencial, pois eles devem estar cientes das medidas de prevenção e controle da doença para garantir o sucesso do combate ao greening. É fundamental seguir boas práticas, como o plantio de mudas sadias de viveiros registrados, o uso de quebra-ventos e adensamento do plantio, o controle do psilídeo com a vespa Tamarixia radiata, além de práticas adequadas de adubação, irrigação, monitoramento e controle do inseto vetor, e o uso de inseticidas eficazes para proteger os pomares de citros do Paraná.