31/10/2023 às 08h33min - Atualizada em 31/10/2023 às 08h33min

Brasil e Indonésia buscam simplificar comércio de carne bovina e gado vivo

Acordo bilateral entre os dois países visa ampliar relações comerciais e cooperação técnica

- Da Redação, com CarneTec
Foto: Divulgação / MAPA
O Brasil está empenhado em facilitar as exportações de carne bovina para a Indonésia, um dos principais temas discutidos durante o encontro entre o ministro da Agricultura e Pecuária brasileiro, Carlos Fávaro, e o vice-ministro de Relações Exteriores indonésio, Pahala Mansury. A reunião, realizada na segunda-feira (30) em Jacarta, capital da Indonésia, também contemplou a ampliação das relações comerciais e a cooperação técnico-científica entre as nações.

O objetivo é simplificar o modelo de exportação de carne bovina e gado vivo, visando maior competitividade e oportunidades tanto para o Brasil quanto para a população da Indonésia, que poderá ter acesso a produtos de qualidade a preços mais acessíveis. O embaixador do Brasil na Indonésia, George Prata, também esteve presente na discussão.

Segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Indonésia já havia habilitado 11 plantas frigoríficas brasileiras para exportar carne bovina ao país no início deste ano.

Durante sua missão na Indonésia, o ministro Fávaro também se reuniu com representantes da Associação dos Confinadores de Gado (Gapuspindo) para debater a ampliação das exportações de gado brasileiro para a nação asiática, que recentemente abriu seu mercado para o Brasil.

Além disso, Brasil e Indonésia firmaram um acordo técnico para o desenvolvimento de vacinas contra a febre aftosa. Esse acordo permitirá à Indonésia ter acesso às tecnologias desenvolvidas pelo Brasil, estabelecendo regras para o fornecimento de matérias-primas e a transferência de tecnologia para a produção de vacinas e kits de diagnóstico.

Os países também irão cooperar no controle e erradicação da febre aftosa na Indonésia, com base na experiência brasileira. O Brasil é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa, considerando zonas com e sem vacinação, com o último foco da doença ocorrendo em 2006.

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