Mercado do boi: preços seguem firmes e com boa demanda

No cenário das praças pecuárias paulistas, a Scot Consultoria relata um panorama de estabilidade nas cotações de todas as categorias de bovinos destinados ao abate. Esse equilíbrio de preços é resultado de um melhor escoamento da carne e de uma redução na oferta de animais. Os pecuaristas, em sua maioria, permanecem retraídos, e embora haja ofertas de compra acima da referência, ainda não se tornaram a norma nos negócios.

Os valores praticados atualmente são os seguintes: o boi comum está sendo negociado a R$ 215 a arroba, a vaca a R$ 190 a arroba e a novilha a R$ 205 a arroba, todos os preços brutos e a prazo. Já a arroba do "boi China" alcança a marca de R$ 220 a arroba, com um ágio de R$ 5 a arroba, havendo inclusive ofertas superiores à referência estabelecida.

Na Região Sul do Tocantins, a cotação do boi gordo comum e da novilha gorda apresentou um acréscimo de R$ 5 a arroba em comparação ao dia anterior. Os valores praticados são os seguintes: o boi comum está sendo negociado a R$ 195 arroba, a vaca gorda a R$ 180 a arroba e a novilha gorda a R$1b85 a arroba, todos preços brutos e a prazo. A arroba do "boi China" é cotada a R$ 200 a arroba, com um ágio de R$ 5.

Em contrapartida, a Pesquisa de Pecuária Municipal (PPM) divulgou estimativas impressionantes sobre o rebanho bovino brasileiro em 2022. Pelo quarto ano consecutivo, o rebanho obteve crescimento, atingindo um recorde. O aumento registrado foi de 4,3% em relação a 2021, totalizando um rebanho estimado de 234,4 milhões de bovinos.

Mato Grosso continua liderando o efetivo nacional, com 34,2 milhões de cabeças e uma participação de 14,6%. Logo em seguida, estão Pará, com 10,6%, e Goiás, com 10,4%. Vale destacar São Félix do Xingu (PA), município com o maior rebanho do país, contabilizando 2,5 milhões de cabeças.