12/09/2023 às 09h17min - Atualizada em 12/09/2023 às 09h17min

Consumo de carne bovina melhora no mercado brasileiro

Fabiano Reis
Foto: Freepik

As posições para os negócios com boi gordo tiveram pouca ou quase nenhuma movimentação. O feriado da Independência, seguido de uma sexta-feira sem movimento, sábado e domingo, chegamos em uma segunda-feira tradicional com os compradores só observando. Um mercado que mantém a referência para arroba do boi comum em São Paulo em R$ 195, com o ‘China’ em R$ 200. Todavia, há sinalizações de redução de ofertas para animais para abate e o consumo interno de carne bovina melhorou.

Poucas coisas ocorrem quando são mais apropriadas ou no tempo correto. No caso de preços mais acessíveis de carne bovina no varejo brasileiro, com um repasse maior das quedas nos valores da cadeia produtiva para o consumidor brasileiro, principalmente no elo da produção, começou a aparecer de forma mais clara. Antes tarde do que nunca, mas os preços precisam cair mais e refletir a realidade de preços pressionados vivida pelos pecuaristas. É extremamente importante haver demanda na carne estocada nas câmaras frigoríficas pelo país.

Na relação oferta de bois e escala industrial, o cenário deve ficar mais definido no andamento da semana atual. A última teve o feriado, final de semana e segunda-feira, totalizando quatro dias praticamente sem negócios, o que pode trazer “ilusão de ótica” nos dados apresentados. Em São Paulo a escala chega a 13 dias, no Mato Grosso do Sul está em seis, com a arroba em valor médio de R$ 203,51. No Mato Grosso os dias garantidos de trabalho estão em 11 dias e R$ 174,60 a arroba, Goiás conta seis dias e preços praticados em R$ 185,40. Minas Gerais chega a nove dias com arroba negociada a R$ 188,00.

As expectativas até melhoraram um pouco quanto aos preços da arroba, mas nada que possa trazer um ânimo maior aos pecuaristas. O cenário é especulativo e a tal melhora esperada não é algo que venha a trazer um alívio consistente ao produtor rural brasileiro. O aspecto de atuação segue na busca de redução de custos na produção de campo e ser o mais assertivo possível no comprometimento de recursos de toda ordem.

 


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