08/07/2021 às 16h13min - Atualizada em 08/07/2021 às 16h13min
Carne de frango: exportação em junho soma 397,4 mil t, alta de 16,2% em um ano
As exportações de carne de frango in natura e processada do Brasil em junho totalizaram 397,4 mil toneladas, aumento de 16,2% em comparação com igual mês de 2020, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgado nesta quinta-feira, 8. A receita subiu 45,7% na mesma comparação, passando de US$ 446,5 milhões para US$ 650,6 milhões.
No acumulado do primeiro semestre de 2021, o País exportou 2,244 milhões de toneladas, 6,53% a mais do que em igual intervalo de 2020, quando foram embarcadas 2,106 milhões de toneladas. Na mesma base comparativa, a receita cambial foi 10,6% superior, alcançando US$ 3,476 bilhões.
O Estado que mais exportou em junho foi o Paraná, com 143,2 mil toneladas, alta anual de 4,82%; seguido por Santa Catarina, que embarcou 92,6 mil toneladas no mês passado, 29,15% a mais que no ano passado. A terceira posição é do Rio Grande do Sul, cujas exportações somaram 64,2 mil toneladas, aumento de 24,99%.
Entre os destinos, a associação destacou a China como o principal importador do produto brasileiro, responsável pela aquisição de 56,5 mil toneladas, 0,3% a menos do que em junho do ano passado. O país asiático foi seguido pelos Emirados Árabes Unidos, com 30,1 mil toneladas (+76,1%); Japão, com 36,1 mil toneladas (+12,8%); África do Sul, com 27,7 mil toneladas (+38,9%); União Europeia, com 18,2 mil toneladas (+61,6%); e o México, que comprou 16,2 mil toneladas, alta de 624,1%.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, afirmou, em nota, que observou um aumento generalizado nas compras dos principais importadores de carne de frango do Brasil. "Ao mesmo tempo, também ocorreu uma notável elevação nos preços internacionais, resultado da elevação das exportações para mercados importadores de produtos com maior preço médio, assim como do inevitável repasse de custos gerados pela alta dos custos de produção que hoje impacta a avicultura brasileira", avalia.
(Fonte: Conteúdo Estadão)