Indústria de carne suína deve registrar alta em exportações e produção, aponta ABPA

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) trouxe à tona projeções promissoras para a indústria de carne suína nos próximos anos em uma coletiva de imprensa online realizada na semana passada. Segundo a ABPA, a produção do setor deve experimentar um crescimento gradual, com expectativas de aumento tanto na produção quanto nas exportações, enquanto o consumo per capita se mantém estável.

Para o ano de 2023, a associação estima que a produção de carne suína alcance a faixa entre 4,95 e 5,050 milhões de toneladas, representando um incremento de até 1,5% em relação ao ano anterior, quando foram produzidas 4,983 milhões de toneladas. As projeções são ainda mais otimistas para 2024, com um intervalo previsto entre 5 e 5,150 milhões de toneladas, denotando um aumento de 4% em relação ao volume esperado para 2023.

Quando o foco se volta para as exportações, a ABPA também antecipa números positivos. As estimativas apontam para um total de embarques entre 1,2 e 1,25 milhão de toneladas ao longo de 2023, um aumento de até 12% em relação a 2022, quando foram exportadas 1,120 milhão de toneladas. O cenário se projeta ainda mais promissor para 2024, com as vendas internacionais podendo atingir até 1,3 milhão de toneladas, ultrapassando até 8% as exportações projetadas para o ano anterior.

No âmbito da oferta interna, a ABPA prevê que a produção interna de carne suína em 2022 alcance até 3,9 milhões de toneladas, um incremento de 9,5% em relação ao volume ofertado em 2021, que foi de 3,564 milhões de toneladas. Olhando adiante, para 2023, a disponibilidade doméstica deverá chegar até 3,95 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 3% frente ao volume estimado para o ano em curso.

Enquanto isso, a perspectiva de consumo per capita permanece estável. Tanto em 2023 quanto em 2024, a expectativa é que o índice de consumo per capita alcance até 18 quilos, mantendo-se inalterado em relação ao ano passado. A disponibilidade interna estimada para os próximos anos também permanece quase inalterada, com um volume estimado de 3,85 milhões de toneladas para 2023 e 2024, praticamente equivalente ao registrado em 2022, que foi de 3,863 milhões de toneladas.