O novo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado na terça-feira (12) mexeu com o mercado de grãos. A previsão para a safra de milho do país subiu de 398,93 para 425,26 milhões de toneladas, aumento puxado por maior produtividade e área plantada. Os estoques finais também cresceram, passando para 53,77 milhões de toneladas.
Com esse aumento, a produção mundial de milho em 2025/26 foi revisada para cima, indo de 1,263 bilhão para 1,288 bilhão de toneladas. Para o Brasil, a previsão é de 131 milhões de toneladas e exportação de 43 milhões.
Já a soja dos EUA teve redução na produção, de 117,98 para 116,81 milhões de toneladas. A área plantada caiu, mas a produtividade subiu. Os estoques finais também recuaram, passando para 7,89 milhões de toneladas. No mundo, a produção foi ajustada para 426,39 milhões de toneladas.
Segundo o USDA, a safra brasileira de soja deve ser de 175 milhões de toneladas, com exportação estimada em 112 milhões.
Paraná avança na colheita do milho com bons rendimentos, apesar de perdas localizadas
O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, divulgou relatório semanal indicando que a colheita da segunda safra de milho já atinge 80% da área plantada no estado. O restante das lavouras está em maturação (97%) ou frutificação (3%).
Segundo os técnicos, 55% das áreas apresentam boas condições, 25% médias e 20% ruins. A produtividade tem superado expectativas em boa parte das regiões, mas lavouras afetadas por seca ou geadas registram queda no rendimento. Há ainda relatos de acamamento provocado por chuvas e ventos no final do ciclo.
O avanço semanal foi de cinco pontos percentuais em relação à semana anterior, mas a umidade dos grãos reduziu o ritmo em alguns pontos do estado.
