Suínos: vendas domésticas reagem e exportações mantêm crescimento

O mercado de suínos brasileiro registrou um movimento de reação nas vendas domésticas de diversos produtos relacionados, incluindo animais vivos, no início de agosto. 

Após uma segunda quinzena de julho marcada por quedas nos preços, o panorama mudou com as negociações ganhando impulso, levando a uma retomada dos preços e, em muitas praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a uma tendência de alta.

A cotação da carcaça especial da carne suína também seguiu tendência de alta, acompanhando o movimento ascendente registrado no preço do animal vivo. Esse cenário de reaquecimento nas vendas internas trouxe um novo fôlego para o setor, revertendo a trajetória de queda observada anteriormente.

No entanto, no que diz respeito às exportações, o ritmo diminuiu em julho, mas com destaque para um crescimento significativo em relação ao mesmo mês do ano passado. O volume de carne suína exportado pelo Brasil atingiu 104,2 mil toneladas em julho, registrando uma queda de 2,6% em comparação mensal, porém mantendo um expressivo aumento de 9,8% em relação a julho de 2022. Esse foi o quinto mês consecutivo em que o volume de exportação ultrapassou a marca de 100 mil toneladas.

Os dados analisados pelo Cepea, com base em informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), apontam para um cenário de resiliência e crescimento no mercado suinícola brasileiro.