28/07/2023 às 10h23min - Atualizada em 28/07/2023 às 10h23min
Produção de grãos do Matopiba cresce 92% em 10 anos e vai crescer mais 37% na próxima década
Estudo elaborado pelo Mapa e Embrapa indica aumento na produção agrícola até 2032/2033
- Da Redação, com Mapa
(Foto: Divulgação) Estudo realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) aponta que a produção de grãos na região aumentou impressionantes 92% em dez anos, saindo de 18 milhões de toneladas na safra 2013/14 para os atuais 35 milhões de toneladas nesta safra. A região do Matopiba é composta pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
A soja, o milho e o algodão destacam-se como os principais grãos produzidos na Bahia, enquanto nos demais estados, há destaque também para o arroz, além da soja e do milho.
O estudo também que a região terá um incremento significativo na produção de grãos nos próximos dez anos. A previsão é que a região alcance uma produção de 48 milhões de toneladas de grãos em 2032/33, representando um aumento de 37% em relação aos números atuais.
O crescimento da produção no Matopiba será baseado na produtividade, e os estados que compõem a região devem continuar apresentando uma dinâmica diferenciada de crescimento agrícola.
O estudo aponta que a produção de grãos no Matopiba será liderada pelos principais produtores da região, incluindo municípios como Barreiras, Correntina, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério, na Bahia; Balsas e Tasso Fragoso, no Maranhão; Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e Uruçuí, no Piauí; e Campos Lindos, no Tocantins.
O estudo também avaliou a participação da agricultura familiar em diversas atividades, revelando sua relevância especialmente nas carnes suína (51%) e de frango (46%), bem como em lavouras como o fumo (94%) e a mandioca (70%). Entretanto, na produção de soja, feijão e milho, a agricultura familiar tem uma participação menor, devido à importância da economia de escala e tecnologia nessas atividades.