20/10/2022 às 11h51min - Atualizada em 20/10/2022 às 11h54min

Relatório mais preciso vai municiar as discussões na COP 27 no Egito

O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de fevereiro deste ano traz com precisão e de forma detalhada novos dados dos efeitos das mudanças climáticas pelos quais o planeta vem passando e permite, com isso, avançar nas discussões de como acelerar os processos para diminuir ou mitigar os efeitos das mudanças climáticas no planeta.

Os números revelados pelo relatório são a base para as grandes discussões sobre a sustentabilidade da vida humana que vão acontecer na 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 27), em novembro, no Egito. A expectativa para os avanços na implementação das ações ficou ainda mais explícita após declarações da secretária executiva da Convenção do Clima da Organização das Nações Unidas, (UNFCCC), Patrícia Espinosa.

Ela foi explícita ao dizer que “a ciência é clara: devemos ver mais ações [extremas] do clima nesta década, e se quisermos alcançar a neutralidade de carbono até 2050 e, em última análise, a meta de 1,5 grau, precisamos acelerar as ações [para promover a neutralidade de carbono]”, disse em janeiro último. As declarações foram feitas na reunião ministerial do Fórum das Grandes Economias de Energia e Clima, do grupo de países responsáveis por 80% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE).

A expectativa é que as pressões para a diminuição da emissão de gases poluentes devem ser muito fortes. Em que pese toda a retórica, os países aparentemente estão muito longe da ambição necessárias para alcançar as metas estabelecidas ainda no Acordo de Paris. Na última CO, em Glasgow, na Escócia, exigiu-se e as nações apresentaram planos mais fortes para evitar o aumento da temperatura e a emissão dos gases do efeito estufa.


Ambientalistas e acadêmicos dizem que está na ora de sair do papel e começar a colocar as decisões acordadas em prática, para evitar o pior.

Um tema pouco debatido, mas que deve ser um dos eixos de discussão no Egito é adaptação e a vulnerabilidade que as mudanças climáticas devem provocar. A adaptação ao novo cenário e as formas de evitar as vulnerabilidades no novo cenário serão parte da agenda no Egito.

The Nature Conservancy (TNC) aponta que o relatório repete informações do anterior, mais tem dados que descrevem os efeitos das mudanças climáticas com mais exatidão. “O aumento da frequência e intensidade desses eventos ameaçam a saúde e a segurança de milhões de pessoas ao redor do mundo, tanto por impacto direto quanto por consequências das dificuldades para produção de alimentos e acesso a água potável”, destaca o TNC.


Preocupa a informação que as temperaturas mais altas estão provocando a mais eventos “extremos compostos”. Quando várias situações climáticas, as vezes opostas uma da outra, acontecem ao mesmo tempo. Exemplo: temperaturas extremas e precipitação, ao mesmo tempo e no mesmo lugar uma ou repetidas vezes. Relatório mais preciso vai municiar as discussões na COP 27, no EgitoEle foi feito pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança Climáticas da ONU

O relatório do Painel Intergovernamen

tal sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de fevereiro deste ano traz com precisão e de forma detalhada novos dados dos efeitos das mudanças climáticas pelos quais o planeta vem passando e permite, com isso, avançar nas discussões de como acelerar os processos para diminuir ou mitigar os efeitos das mudanças climáticas no planeta.

Os números revelados pelo relatório são a base para as grandes discussões sobre a sustentabilidade da vida humana que vão acontecer na 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 27), em novembro, no Egito. A expectativa para os avanços na implementação das ações ficou ainda mais explícita após declarações da secretária executiva da Convenção do Clima da Organização das Nações Unidas, (UNFCCC), Patrícia Espinosa.

Ela foi explícita ao dizer que “a ciência é clara: devemos ver mais ações [extremas] do clima nesta década, e se quisermos alcançar a neutralidade de carbono até 2050 e, em última análise, a meta de 1,5 grau, precisamos acelerar as ações [para promover a neutralidade de carbono]”, disse em janeiro último. As declarações foram feitas na reunião ministerial do Fórum das Grandes Economias de Energia e Clima, do grupo de países responsáveis por 80% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE).

A expectativa é que as pressões para a diminuição da emissão de gases poluentes devem ser muito fortes. Em que pese toda a retórica, os países aparentemente estão muito longe da ambição necessárias para alcançar as metas estabelecidas ainda no Acordo de Paris. Na última CO, em Glasgow, na Escócia, exigiu-se e as nações apresentaram planos mais fortes para evitar o aumento da temperatura e a emissão dos gases do efeito estufa.


Ambientalistas e acadêmicos dizem que está na ora de sair do papel e começar a colocar as decisões acordadas em prática, para evitar o pior.

Um tema pouco debatido, mas que deve ser um dos eixos de discussão no Egito é adaptação e a vulnerabilidade que as mudanças climáticas devem provocar. A adaptação ao novo cenário e as formas de evitar as vulnerabilidades no novo cenário serão parte da agenda no Egito.

The Nature Conservancy (TNC) aponta que o relatório repete informações do anterior, mais tem dados que descrevem os efeitos das mudanças climáticas com mais exatidão. “O aumento da frequência e intensidade desses eventos ameaçam a saúde e a segurança de milhões de pessoas ao redor do mundo, tanto por impacto direto quanto por consequências das dificuldades para produção de alimentos e acesso a água potável”, destaca o TNC.


Preocupa a informação que as temperaturas mais altas estão provocando a mais eventos “extremos compostos”. Quando várias situações climáticas, as vezes opostas uma da outra, acontecem ao mesmo tempo. Exemplo: temperaturas extremas e precipitação, ao mesmo tempo e no mesmo lugar uma ou repetidas vezes.

Fonte: Portal Além da Energia (Engie)


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