Pesquisadores da Embrapa estão testando insumos biológicos para aumentar a produção de mudas de lúpulo em menos tempo, visando reduzir a dependência do Brasil em relação à importação desse ingrediente da cerveja.
A pesquisa está sendo realizada em parceria com o viveiro Ninkasi, em Teresópolis, que é o primeiro viveiro do Brasil reconhecido pelo Ministério da Agricultura para a produção do lúpulo.
A produção pode ser beneficiada pela ação de bactérias e fungos, e experimentos com mudas inoculadas com a bactéria Azospirillum resultaram em um aumento de 52% de biomassa na parte aérea da planta.
O objetivo é obter um bioinsumo que estimule a produção de mudas mais vigorosas e reflita em benefícios com relação à produtividade e qualidade sensorial do lúpulo. O trabalho faz parte da Rede Lúpulo, que busca alavancar a produção da cultura no país.
A pesquisa
O objetivo final da pesquisa é reduzir a dependência brasileira de lúpulo importado e desenvolver uma oferta interna de lúpulo de alta qualidade para a indústria cervejeira.
O lúpulo é o ingrediente mais caro da produção de cerveja e é normalmente vendido em embalagens de 400 gramas, custando até R$ 300. O produto passa por um processo de peletização para conservar sua vida útil, mas o aroma e o sabor não são os mesmos do produto fresco.
Da Redação, com Agência Brasil