O Banco Central voltou a reduzir a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pela décima quinta vez consecutiva no Boletim Focus, divulgado todas as segundas-feiras. A previsão de inflação para este ano caiu de 5,74% para 5,71%.
A projeção para a inflação em 2023 ficou em 5%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,47% e 3%, respectivamente, voltando para o centro da meta estabelecida pelo Banco Central.
A previsão para este ano, está acima do teto da meta. A previsão inicial definida pelo Conselho Monetário Nacional é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O limite inferior é de 2% e o superior de 5%.
Em agosto, houve deflação de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), sendo a prévia da inflação, também teve recuo, de 0,37%. Os dados consolidados de setembro serão divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE.
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano, pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017 (13,75% ao ano).
PIB e Câmbio
As instituições financeiras consultadas pelo BC, mantiveram a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano em 2,7%.
Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) — a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — é de crescimento de 0,54%.Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.
Dólar
A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.
Da Redação, com Agência Brasil