O Brasil exportou 94 mil toneladas de carne suína fresca, congelada ou resfriada nos 21 dias úteis de setembro, informa a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.
O analista Fernando Iglesias, de SAFRAS & Mercado, disse que o volume foi positivo, mas abaixo do que foi embarcado em setembro do ano passado. Em 2021, a China puxou as compras e foi a grande importadora da nossa carne suína.
Iglesias disse que "o que importa é a alta do preço médio, que torna a situação mais interessante. Na China, os preços caíram localmente e internacionalmente no primeiro semestre deste ano, e quando subiu novamente na China, globalmente os preços da proteína subiram também. Isso porque a China é dona de metade dessa produção, e ainda assim são dependentes de importação. Então, eles têm a capacidade de interferir no mercado global."
Os embarques de carne suína para o mercado internacional resultaram em receitas em setembro de US$ 231.069,93. São 95,4% das entradas do mesmo período do ano passado, quando entraram US$ 242.098,962 em receitas.
Neste ano, a exportação da proteína foi de 92,6% do que vendemos no mesmo mês do ano passado em relação a 2022. Em 2021, foram 101.792,951 toneladas.
As receitas foram de US$ 231.069,94 arrecadadas com as exportações de carne suína em setembro e representam 91,03% do total registrado em agosto.
O faturamento por média diária no mês foi de US$ 11.003,33. São 4,6% menor do que setembro de 2021.
A tonelada ficou precificada em US$ 2.450,980, ou seja, 3,1% superior ao praticado em setembro passado. Mesmo assim, na última semana, houve uma ligeira queda de 0,27%.
Da Redação, com Notícias Agrícolas