Parte das indústrias se mantêm fora do mercado, revendo estratégias para as compras de curto prazo, é o que diz Fernando Iglesias, analista de Safras & Mercado. De acordo com o analista, a arroba do boi gordo manteve seus preços firmes nesta terça-feira (9) e as escalas de abate continuam confortáveis nas indústrias, permitindo tranquilidade.
Iglesias relata que “a incidência de contratos a termo torna a programação ainda mais tranquila entre os frigoríficos de maior porte”. Ele indica, ainda, que “férias coletivas de determinados frigoríficos são um elemento importante a ser considerado no curto prazo, o que pode resultar em aumento da pressão de queda”.
Na praça paulista, o preço referência da arroba do boi caiu. Foram praticados preços de R$307 a arroba. Por outro lado, em Dourados (MS), os preços subiram R$1 e fecharam o dia em R$290.
Na praça do Mato Grosso, também houve desvalorização com a arroba sendo cotada a R$283. Já em Uberaba (MG), os preços aumentaram fortemente, fechando em R$295. E em Goiânia, a arroba foi precificada em R$290 a arroba.
Mercado atacadista
Safras & Mercado indica que o mercado atacadista também manteve preços firmes, mas ainda existe a expectativa de alta dos preços no curto prazo. Houve boa reposição, tanto do atacado como do varejo, na primeira quinzena de agosto e, outra estimativa, é que o Dia dos Pais aumente o consumo.
Com isso, o preço do quarto dianteiro manteve o preço de R$16,8. A ponta de agulha ficou em R$16,75. O quarto traseiro do boi se manteve em R$22 por quilo.
Da Redação
