Depois de muita negociação, a China liberou a importação de milho e o Brasil pode começar a exportar antes do final do ano. O cronograma foi definido em um conjunto entre o Ministério da Agricultura e a China, em conversas sobre a aprovação de milho transgênico cultivado no Brasil. A informação é do chefe de assuntos institucionais da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Cesario Ramalho, segundo o site econômico MoneyTimes.
O comunicado dos dois países indica que o protocolo para a venda do cereal para a China está liberado, segundo o Ministério da Agricultura em comunicado à Agência Reuters. A nota diz que “as equipes técnicas dos dois países têm mantido interlocução com o objetivo de concluir os procedimentos técnicos que permitirão o início das exportações”.
O acordo aconteceu ainda em maio e a postura chinesa visa uma alternativa aos milhos americanos e ucranianos, este último impedido de ser exportado por causa da guerra.
Os embarques ainda não começaram porque os dois países discutem a exportação de certos tipos de milho transgênicos à planta, com autorização da comissão brasileira de biossegurança CTNBio, disse Ramalho.
A pauta brasileira de exportação de milho é extensa. O cereal é vendido ao Irã, Japão, México e União Europeia. O objetivo é exportar milho para o maior número possível de mercados para evitar a dependência de apenas um comprador.
Estima-se que a China compre cerca de metade da carne exportada pelo Brasil e cerca de 80% de suas exportações de soja a cada ano.
Da Redação