As exportações do agronegócio brasileiro somaram mais de US$ 82 bilhões no primeiro semestre de 2025, segundo o Cepea/Esalq. O resultado representa queda de apenas 0,2% em relação a 2024, apesar de desafios como a gripe aviária e tarifas dos Estados Unidos.
O volume exportado caiu 2,9%, mas o aumento de 2,7% nos preços em dólar e a desvalorização do real ajudaram a sustentar a receita. Em moeda nacional, o faturamento cresceu 5%.
As vendas de carne bovina e suína, óleo de soja, celulose e algodão tiveram bons resultados. Já café e suco de laranja se destacaram pela alta nos preços.
Mesmo com tarifas dos EUA e suspensão temporária das exportações de frango por causa da gripe aviária em maio, o Brasil manteve forte presença no mercado internacional, com destaque para China, México e Chile.
Pesquisadores avaliam que, por se tratar de alimentos e insumos essenciais, a demanda mundial deve continuar firme, abrindo espaço para novas parcerias comerciais do Brasil.