01/04/2022 às 06h38min - Atualizada em 01/04/2022 às 11h50min

ABPA acredita que crédito a produtores de grãos e medidas tributárias podem ajudar produtores de aves e suínos

O cenário cada dia mais difícil para os produtores de carne de frango e de suínos com a alta nos custos de produção, principalmente pela elevação nos preços dos grãos, agora ainda mais exacerbados pelo conflito da Rússia com a Ucrânia, pode ser minimizado com a expansão a novos mercados internacionais e medidas tributárias, acredita a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), informa o site CarneTec.

Outra ação é o aumento do crédito rural para o plantio de grãos e oleaginosas, como milho e soja, pode minimizar os custos do setor. A avaliação é do diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua. Ele explanou sobre o assunto em uma live com o jornal Valor Econômico que debateu os impactos da guerra da Ucrânia para a economia nacional e a agropecuária.

Ele disse que o setor não é contra a exportação de soja e do milho brasileiro, mas medidas tributárias podem minimizar e proporcionar que tais insumos possam ser usados na produção de proteína animal no Brasil. A utilização desses insumos agrega valor porque as carnes são exportadas a preços mais altos.

Rua disse que “talvez, uma equalização, uma facilitação tributária, possa ser uma alternativa para minimizar esses custos que temos vivenciado”.

Para ele, a expansão de mercados, incluindo acordos bilaterais, também é um caminho que pode colaborar para reduzir os problemas dos custos e inclui a diminuição do volume direcionado à Rússia.

Ele lembrou que, com a guerra, houve uma diminuição significativa das exportações de carne de frango pela Ucrânia para a Arábia Saudita e União Europeia. Com isso, aumenta, cresce a demanda pela proteína brasileira por estes importadores.

O diretor da ABPA disse ainda que “a gente viu, desde o encerramento dos portos ucranianos, a diminuição drástica da produção ucraniana de carne de frango. O Brasil tem sido chamado a participar com maiores volumes e as cotações do frango aumentaram significativamente”.

 

Da Redação

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