A primeira reação do mercado mundial aos primeiros ataques promovidos pela Rússia contra a Ucrânia foi a explosão do preço do barril do petróleo e a queda vertiginosa das Bolsas de Valores da Ásia e Europa. A Ásia está um dia à frente do fuso horário brasileiro. Portanto, à noite no Brasil, já era o início da sexta-feira, dia útil naqueles países. O ataque foi ordenado pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Na manhã desta quinta-feira no Brasil, às 7h15min, o barril do petróleo WTI para o mês de abril havia tido alta de 8,18%, e foi cotado a US$ 99,65 em Nova York. O tipo Brent, segundo o site Safras & Mercado, estava sendo comercializado em Londres a US$ 104,97. Uma valorização de 8,38%.
As bolsas asiáticas fecharam os pregões no negativo. Em Xangai, a maior Bolsa da China, fechou o dia com queda de 1,7%. No Japão, o índice Nikkei também recuou. No caso, 1,81%. Na Bolsa de Hong Kong, a queda foi bem mais acentuada: 3,21%.
No começo desta quinta-feira, na Europa (que está 4 horas à frente do fuso horário brasileiro), as perdas são acentuadas e consistentes. Uma das mais importantes pelo volume de negócios, a de Londres, operava pela manhã com baixa de 2,81%. Na Alemanha, em Frankfurt, as perdas chegam a 3,67%. Na França a situação é ainda pior, com queda de 3,99%.
O site Safras & Mercado informa que “o mercado de commodities também é atingido pela invasão russa à Ucrânia. O trigo sobe quase 6% na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Os contratos do milho caem 5% e a soja tem perdas de 4,9%.” O Brasil é o maior exportador mundial de soja.
Da Redação